sexta-feira, 18 de março de 2011

PEQUENOS CURIOSOS - 2B - Gumirães: Desfile de "Carnaval"

PEQUENOS CURIOSOS - 2B - Gumirães: Desfile de "Carnaval"

Boa noite!
Acabei de visitar o vosso blog, estou estupfacta com o que vi! Uma beleza! Parabéns meninos e Parabéns professor Marco!
beijos para vocês todos.

A amiga Célia

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Em tom de conclusão....

Este meu trabalho resulta de todos os intervenientes do Fórum Global. Concluí que foi muito relevante, por tratar das TI na Educação Especial. Obtivemos conhecimentos sobre o quanto é importante para as crianças com NEE usufruirem das Tecnologias da Informação. Os resultados dessas tecnologias podem ser observados em adolescentes com paralisia cerebral que frequentavam escolas especializadas há vários anos sem que nunca tivessem conseguido aprender a ler e escrever, e que puderam desenvolver estas habilidades de leitura e escrita a partir do trabalho num laboratório de informática. Alguns deles já prestam, inclusivé, pequenos serviços de informática, para a instituição onde residem e também editam o pequeno jornal local. Além do desenvolvimento de outras actividades e conceitos, por diversos outros alunos, como a capacidade de ver as horas, o desenvolvimento do conceito de número, comunicação através da Internet, construídos em função do potencial de cada um.
Em relação à utilização da Internet percebemos, também, que esta actividade tem colaborado no aprimoramento da comunicação escrita de alguns alunos através de e-mails trocados, além de motivá-los a realizarem pesquisas sobre diversos assuntos na rede. Enfim, desenvolveram habilidades que proporcionaram ou facilitaram uma melhor interacção com a realidade e o seu meio e uma maior autonomia na resolução dos seus problemas. Para que tudo isso possa ocorrer no trabalho com alunos com Necessidades Educativas Especiais, é, frequente recorrer a diferentes adaptações que facilitem o trabalho no computador, principalmente quando se tratam de alunos com deficiência motora ou sensorial. Estas adaptações podem ser a nível de hardware ou software especiais de acessibilidade.
Com a finalidade de facilitar o acesso ao computador a alunos com problemas motores mais severos, fazemos uso de diversas adaptações e programas, que tornam o trabalho possível a estas pessoas. É o caso de um aluno, adulto, que nunca havia sido estimulado antes, tetraplégico, e que só consegue utilizar o computador através de um programa especial que lhe possibilita transmitir as suas ordens, somente , através de sopros num microfone. Assim é-lhe possivel, e pela primeira vez na vida, escrever, desenhar, jogar e realizar diversas actividades que antes lhe eram impossíveis. Da mesma forma, outros alunos fazem outras adaptações em função das necessidades particulares de cada um.
Todo esta caminho aponta para a necessidade de dar prosseguimento e aprofundamento, cada vez maior ao trabalho, que por sua própria metodologia e filosofia preenche, na nossa população, uma lacuna entre as actividades essenciais para o desenvolvimento e autonomia da pessoa portadora de NEE, num mundo que cada vez mais exige do cidadão, uma participação activa e criadora. Mais ainda, se todo o trabalho de Informática na Educação Especial, com estes paradigmas propostos, for sendo integrado, com o tempo, num contexto mais abrangente de Escola Inclusiva.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tecnologias da Informação em Educação Especial


Uma ampla utilização de novas tecnologias poderá facilitar o processo de inclusão de crianças e jovens com deficiência, principalmente aqueles considerados mais “difíceis” - os deficientes múltiplos, autistas, surdos e com enfermidades graves. Para isso é necessário a transposição de algumas barreiras e processos invisíveis que favorecem a ignorância, o preconceito e o isolamento destes deficientes.

Sabemos que estes deficientes têm direito a uma educação que respeite as suas singularidades e particularidades. Para que a inclusão destas crianças seja possível é necessário uma boa formação por parte dos professores e qualidade das escolas, assim como a difusão de recursos tecnológicos que os profissionais da educação e todo o pessoal implicado na procura da educação com qualidade podem utilizar.

Podemos mencionar alguns dos mais importantes recursos tecnológicos:

  • Computadores (conectados à Internet)
  • Sintetizadores de Fala
  • Impressoras Braille
  • Teclados ampliados e adaptados
  • Mouses adaptados ou modificados
  • Dicionários de gestos
  • Aplicativos (editores de desenho e de texto ou desenho)
  • Monitores sensíveis ao toque
  • Computadores ou Switch (ou botões sensíveis ao toque)
  • Apontadores de cabeça (capacetes com ponteiros para tela)
  • Softwares de comunicação
  • DOSVOX (programa para leitura e edição de textos)
  • Virtual Vision (leitor de monitores para deficientes visuais)
  • Via Voice (programa da IBM que permite controlar e a cessar o computador com a voz)

Como referiu Vygostsky (1987) é extremamente importante para o desenvolvimento humano o processo de apropriação, por parte do indivíduo, das experiências presentes na sua cultura. O autor dá relevo á importância da acção, da linguagem e dos processos interactivos na construção das estruturas mentais superiores. O acesso aos recursos oferecidos pela sociedade, escola e tecnologias influenciam os processos de aprendizagem da pessoa.

As limitações do indivíduo com deficiência tendem a tornar-se uma barreira à aprendizagem. Desenvolver recursos de acessibilidade é uma maneira de neutralizar as barreiras causadas pela deficiência e inserir o indivíduo nos ambientes ricos para a aprendizagem, proporcionada pela cultura.

Sabemos que as Tecnologias de Informação (TI) estão a tornar-se importantes instrumentos da nossa cultura e, a sua utilização, um meio concreto de inclusão e interacção no mundo.

Afinal o que são os Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação

Os Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação são conjuntos de procedimentos e processos pelos quais as capacidades individuais de comunicação (produção e compreensão) podem ser maximizadas para uma comunicação efectiva e funcional, envolvendo a substituição ou a suplementação da fala natural ou escrita. (Asha 2002)